Certa vez, um especialista em mentes chegou a uma cidade distante garantindo que podia provocar acontecimentos e mobilizar pessoas. Milhares de curiosos foram à palestra dele e se concentraram ao máximo quando ele acendeu uma vela, no meio do palco, e pediu que todos mentalizassem-na apagando. Algumas pessoas recitaram mantras, outras apenas fecharam os olhos e tentaram mandar o máximo de energia para aquela tarefa.
Após alguns minutos, o especialista voltou ao microfone e disse simplesmente: “Agora, alguém dos milhares presentes na plateia pode subir até o palco e efetivamente apagar a vela?”. A maioria das pessoas ficou desconcertada e sem ação, mas algumas correram para apagá-la. O fato é que a solução era mais simples do que todos imaginavam: bastava que alguém tomasse a iniciativa.
No ambiente corporativo, essa situação acontece frequentemente. Observe como seus colegas de trabalho reagem com um papel que caiu no chão ou com o telefone de um funcionário que resolve tocar, mas o colega acaba de ir ao banheiro. Muitos profissionais ficam esperando que situações simples se resolvam por mágica, mas não tiram a bunda da cadeira para realmente resolvê-las. Por que será que isso acontece?
Observamos que existem sete monstros cuja função é justamente impedir as pessoas de tomarem a iniciativa. São eles:
Preguiça.
Medo do ridículo.
Medo de retaliação.
Insegurança.
Falta de objetivo.
Resistência a mudanças.
Falar muito e agir pouco.
Desses sete monstros, qual é o que mais te atrapalha ou já atrapalhou profissionalmente? Vammos tomar muito cuidado com esses monstros.
Sucesso a todos!
Anderson Fonseca
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sábado, 13 de março de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra , vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido perguntaram ao menino:
"Como você conseguiu fazer isso ? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!"
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
"Eu sei como ele conseguiu".
Todos perguntaram:
"Pode nos dizer como?" "É simples", respondeu Einstein, "Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz".
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacitam os escolhidos".
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança.
(Albert Einstein)
MORAL DA HISTÓRIA:
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. Procure sair do lugar comum de que "somos aquilo que as pessoas pensam ou afirmam que somos". Seja Você mesmo! "E o que os outros pensam, é problema único e exclusivo deles".
5W2H, o que é isso?
O ano começou com toda a força. Pessoas estão depositando tudo no que mais acredita.
O problema é que muitas pessoas param por aí. Enchem-se de esperanças, mas, no dia a dia, não correm atrás de seus sonhos. Dizem que o ano será diferente, porém não fazem nada de novo durante o restante dos dias. Chega! O que você quer de 2010? Sente-se, agora mesmo, e comece a planejar o que você irá alcançar nos próximos 365 dias.
Para ajudá-lo a começar essa caminhada, sugiro que você aplique a ferramenta 5W2H em suas metas. A técnica tem esse nome porque, originalmente, foi criada em inglês e consiste em responder a estas sete perguntas: “What?", "Who?", "When?", "Why?", "Where?", "How?" e "How much?”. Ou seja: “O quê?", "Quem?", "Quando?", "Por quê?", "Onde?", "Como?" e "Quanto custa?”.
A partir de agora, fica proibido colocar metas, como: “Quero ganhar muito dinheiro”, “Quero emagrecer” ou “Quero aumentar as vendas”, o.k.? Você precisa visualizar o que deseja alcançar, tem de tornar o objetivo realmente um plano de ação, por exemplo:
Meta: aumentar minhas comissões para chegar ao fim de 2010 com R$15 mil para fazer uma viagem pelo nordeste brasileiro.
O que (irei fazer para isso)? – Ampliar minha carteira de clientes, solicitando indicações aos meus clientes e prospectar três clientes a mais por dia.
Por que? – Para vender mais e aumentar minhas comissões.
Como? – Pedirei indicações para os meus clientes por meio de telefonemas e visitas pessoais.
Quem? – Eu e os clientes X, Y e Z.
Onde? – Na empresa e na casa do cliente ou por meio do meu telefone.
Quando? – Durante três dias por semana, nos próximos 11 meses.
Quanto (irei precisar para colocar isso em prática)? – O custo é baixo. Abrange deslocamentos até o cliente, telefonemas e o custo de alguns cafés, sucos ou refrigerantes.
Pronto, agora é só fazer o mesmo com as suas várias metas. O 5W2H pode ser utilizado até para metas pessoais, como perder aquela barriga adquirida na ceia de Natal, conquistar o sogro ou passar mais tempo com os filhos e a esposa (ou menos)... cada um tem suas metas.
Para começar o planejamento, tenho uma outra boa dica: se você ainda não é nosso assinante, corra até as bancas e adquira a VendaMais, que, em janeiro, traz uma matéria superespecial sobre planejamento. E, caso já seja nosso assinante, melhor ainda: corra pegar o seu exemplar e colocar os ensinamentos em prática. Você verá que, mais do que a magia dessa data, é a sua boa vontade e predisposição para se planejar que farão a grande diferença em 2010.
Muito sucesso a todos neste ano de 2010.
Vendedor Anderson Fonseca.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
De perto ninguém é normal.
Aconteceu comigo neste final de semana. Creio que também com você, pouco tempo atrás. Entro em uma loja com a fantasia e as promessas de uma oferta vista no comercial de TV. No filme, gente linda, desfilando roupas lindas, num lugar lindo, em atitudes lindas. E você, que também é filho de Deus, pagou os impostos e está com o condomínio em dia, merece um pouco dessa beleza toda e motiva-se a comprar a calça azul que vestia tão bem o modelo loiro e de olhos azuis.
Entretanto, algo de errado surge logo na entrada. A vitrine não é tão linda assim. O modelo loiro está meio amassado e exausto na parede, em cartaz que insiste em descolar. Como otimista natural, entro e pergunto pela calça azul do comercial. E para espanto geral, ouço nova pergunta: "Que calça?" Neste momento, começo a perceber que "de perto ninguém é normal". O varejo tem enorme capacidade de se maquiar na mídia. Filmes, revistas e sites exibem a loja como o paraíso dos produtos, serviços e clientes inexplicavelmente felizes. A comunicação é tão intensa que motiva o cliente às compras por impulso. Pesquisas demonstram que, numa loja, compramos o necessário em no máximo 18 minutos. O tempo adicional é consumido em sondagens e demandas por impulso.
E qual o segredo dessa emoção convertida em vendas? O famoso tripé composto por Produtos + Loja + Atendimento capaz de transformar a sua visita em verdadeira experiência lúdica. Há lojas que já entenderam isso. Chamam o arquiteto da moda para quebrar paredes e pendurar araras e cabides no teto, de modo a causar impacto e sensações inusitadas. Contratam estilistas para aquele up grade nas coleções e aquele esforço de transformação de um Gucci original no casaco de R$ 59,90.
E adotam o perfil de casting São Paulo Fashion Week à sua equipe de vendas. Reconheço o esforço destas contratações, mas, frequentemente, sinto falta de uma integração entre eles. O time ama a loja, a loja promove os produtos, os produtos embelezam o time. E para maximizar tudo isso, a campanha publicitária com o loiro de olhos azuis. Mas quem está voltado ao cliente? Quem está sensível ao perfil e ao momento do cliente que se motivou a ir até a loja?
Em geral, 70% das verbas de marketing em varejo, são dirigidas para motivar a visita do consumidor à loja. Grande esforço é feito para que você desligue a TV ou deixe o livro que está lendo, tome um banho, pegue o carro, enfrente o trânsito, entre no shopping, encontre uma vaga, escolha entre as diversas opções de lojas e entre "naquela". Trata-se de uma grande vitória das equipes de marketing, muitas vezes desconsideradas pelas equipes das lojas.
Nos anos 90, algumas lojas celebravam a entrada do cliente com palmas ou acenos. Por mais "fake" que o gesto parecesse, possuía um significado de celebração e uma tangibilização do clássico "Você é muito importante para nós". Hoje, percebo que o loiro de olhos azuis faz mais sucesso do que eu. Ainda nos anos 90, década de "cases" no varejo, uma rede varejista contratou um famoso ator como divulgador. Nas lojas, havia totem em tamanho natural do ator, que frequentemente precisava ser trocado, tamanha a quantidade de clientes desejosas em tocar, beijar e fotografar o pôster.
O cliente é afetuoso e carente. Ele responde rapidamente a alguém ou a algo que o entenda e fale sua língua. Ele sabe também que, embora seus olhos não sejam tão azuis, seu peso não esteja tão em sintonia com sua altura, ele pode e quer sentir seus minutos de glória nas compras. O varejo precisa entender e praticar mais isso. O cliente precisa estar sobre o tripé da loja, não abaixo dele.
Por isso, mesmo sabendo que ninguém é normal de perto, que tal tentarmos ao menos entender a loucura pessoal de cada cliente? Loucura essa que o motiva à compra daqueles oito vestidos que te ajudarão a atingir a meta do mês.
Fonte:www.cidademarketing.com.br
Entretanto, algo de errado surge logo na entrada. A vitrine não é tão linda assim. O modelo loiro está meio amassado e exausto na parede, em cartaz que insiste em descolar. Como otimista natural, entro e pergunto pela calça azul do comercial. E para espanto geral, ouço nova pergunta: "Que calça?" Neste momento, começo a perceber que "de perto ninguém é normal". O varejo tem enorme capacidade de se maquiar na mídia. Filmes, revistas e sites exibem a loja como o paraíso dos produtos, serviços e clientes inexplicavelmente felizes. A comunicação é tão intensa que motiva o cliente às compras por impulso. Pesquisas demonstram que, numa loja, compramos o necessário em no máximo 18 minutos. O tempo adicional é consumido em sondagens e demandas por impulso.
E qual o segredo dessa emoção convertida em vendas? O famoso tripé composto por Produtos + Loja + Atendimento capaz de transformar a sua visita em verdadeira experiência lúdica. Há lojas que já entenderam isso. Chamam o arquiteto da moda para quebrar paredes e pendurar araras e cabides no teto, de modo a causar impacto e sensações inusitadas. Contratam estilistas para aquele up grade nas coleções e aquele esforço de transformação de um Gucci original no casaco de R$ 59,90.
E adotam o perfil de casting São Paulo Fashion Week à sua equipe de vendas. Reconheço o esforço destas contratações, mas, frequentemente, sinto falta de uma integração entre eles. O time ama a loja, a loja promove os produtos, os produtos embelezam o time. E para maximizar tudo isso, a campanha publicitária com o loiro de olhos azuis. Mas quem está voltado ao cliente? Quem está sensível ao perfil e ao momento do cliente que se motivou a ir até a loja?
Em geral, 70% das verbas de marketing em varejo, são dirigidas para motivar a visita do consumidor à loja. Grande esforço é feito para que você desligue a TV ou deixe o livro que está lendo, tome um banho, pegue o carro, enfrente o trânsito, entre no shopping, encontre uma vaga, escolha entre as diversas opções de lojas e entre "naquela". Trata-se de uma grande vitória das equipes de marketing, muitas vezes desconsideradas pelas equipes das lojas.
Nos anos 90, algumas lojas celebravam a entrada do cliente com palmas ou acenos. Por mais "fake" que o gesto parecesse, possuía um significado de celebração e uma tangibilização do clássico "Você é muito importante para nós". Hoje, percebo que o loiro de olhos azuis faz mais sucesso do que eu. Ainda nos anos 90, década de "cases" no varejo, uma rede varejista contratou um famoso ator como divulgador. Nas lojas, havia totem em tamanho natural do ator, que frequentemente precisava ser trocado, tamanha a quantidade de clientes desejosas em tocar, beijar e fotografar o pôster.
O cliente é afetuoso e carente. Ele responde rapidamente a alguém ou a algo que o entenda e fale sua língua. Ele sabe também que, embora seus olhos não sejam tão azuis, seu peso não esteja tão em sintonia com sua altura, ele pode e quer sentir seus minutos de glória nas compras. O varejo precisa entender e praticar mais isso. O cliente precisa estar sobre o tripé da loja, não abaixo dele.
Por isso, mesmo sabendo que ninguém é normal de perto, que tal tentarmos ao menos entender a loucura pessoal de cada cliente? Loucura essa que o motiva à compra daqueles oito vestidos que te ajudarão a atingir a meta do mês.
Fonte:www.cidademarketing.com.br
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